Verticalização: Uma realidade próxima do mercado imobiliário de Campinas

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A população tem preferido morar em apartamentos devido à comodidade, praticidade, mobilidade e segurança

Verticalização: Uma realidade próxima do mercado imobiliário de Campinas - verticalizacao Ze Carlos Barretta
Crédito: Carlos Barretta

A verticalização nas cidades já é realidade, especialmente no Estado de São Paulo. Pelo menos é o que mostra um levantamento divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM). De acordo com a pesquisa, a capital paulista registrou mais residências em prédios do que em casas. Já no interior, Campinas é o município com maior tendência de verticalização do estado, conforme estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Preço, localização e segurança são alguns dos fatores que justificam esse novo perfil de imóveis. Na HM Engenharia, construtora com 45 anos de experiência em imóveis econômicos, empreendimentos verticais representam quase 100% de todos os lançamentos do ano passado. “Conhecemos bem nosso público, que, cada vez mais, procura qualidade, segurança e facilidade de locomoção a preços acessíveis”, afirma Mariana Viola, diretora de Desenvolvimento Imobiliário da HM Engenharia.

Nos últimos oito anos, até 2020, Campinas ganhou 22.732 unidades residenciais, segundo o Secovi (Sindicato da Habitação). O número equivale a 710 edifícios de oito andares, com quatro apartamentos por andar, habitados por cerca de 90 mil pessoas, considerando 4 moradores por unidade. É como se em menos de uma década fosse construída uma nova cidade vertical com quase 100 mil habitantes dentro de Campinas. Só no ano passado, a HM foi responsável por 852 unidades na cidade.