Campinas: uma cidade de “coração aberto”*
Por Carmen Saucedo
@arqdecorcircuito
Há 50 anos, o escultor Lélio Coluccini esculpiu a “Princesa do Oeste” para comemorar o bicentenário de Campinas (1974). Ele a idealizou na figura em bronze, com quatro metros de altura, de uma mulher coroada e com uma área vazada no peito para simbolizar “o coração aberto para acolher os moradores e a quem procurar a cidade”. Esse monumento, uma das mais belas obras de arte públicas de Campinas, não poderia simbolizar melhor o espírito campineiro e o sentimento dos “forasteiros” que elegeram a cidade para viver e trabalhar.
E eu tive a sorte de ter sido um desses imigrantes acolhidos pelo “coração aberto” de Campinas. “Carioca da gema” criada no Leblon, em 1994 me mudei para Ribeirão Preto a fim de acompanhar meu esposo, para lá transferido pela multinacional na qual ele trabalhava. Mas, no final de 2001, quando ele recebeu um convite para assumir um novo emprego em Campinas, a nossa vida – a minha, principalmente – mudou de vez.
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